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1ª SÉRIE: Simulado da Prova Paulista de Filosofia

Você deseja aplicar um simulado da Prova Paulista de Filosofia aos seus alunos? Veja abaixo algumas questões que preparei com base no Material Digital disponibilizado pelo Repositório da Secretaria de Educação (Seduc/SP) para o 2º Bimestre letivo.

QUESTÃO 01

Relacione os períodos históricos às suas respectivas concepções sobre a infância:


Períodos históricos

( 1 ) Idade Média.

( 2 ) Renascimento.

( 3 ) Idade Moderna.

( 4 ) Atualidade.


Concepções sobre a infância

( ) Não havia, de forma geral, uma concepção de infância, e a criança era vista como um adulto em miniatura.

( ) Sujeito de direitos, a criança passa a ser também uma responsabilidade do Estado, sendo o centro de diversas políticas públicas de atenção e cuidado.

( ) A infância é percebida como um momento de inocência e fragilidade que, por isso, requer cuidados.

( ) A partir do século XVIII, a infância passa a ser vista como uma etapa de liberdade, e cresce o interesse pelo desenvolvimento infantil.


A alternativa que preenche corretamente as lacunas acima é:


(A) 1 - 2 - 3 - 4.

(B) 1 - 2 - 4 - 3.

(C) 1 - 4 - 2 - 3.

(D) 2 - 4 - 1 - 3.

(E) 2 - 4 - 3 - 1.

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QUESTÃO 02

A morte de Sócrates, por Jacques-Louis David (
A morte de Sócrates, por Jacques-Louis David (

"Mas nunca fui mestre de ninguém: [...] quando eu falava, e acudiam à minha procura jovens e velhos, nunca me recusei a ninguém. Nunca, ao menos, falei de dinheiro; mas igualmente me presto a interrogar os ricos e os pobres, quando alguém, respondendo, quer ouvir o que digo. E se algum deles se torna melhor, ou não se torna, não posso ser responsável, pois que não prometi, nem dei, nesse sentido, nenhum ensinamento [...] Entretanto, como pode acontecer que alguns se comprazam em passar muito tempo comigo? [...] é porque tomam gosto em ouvir examinar aqueles que acreditam ser sábio e não o são; não é de fato coisa desagradável. Apologia de Sócrates Apologia de Sócrates é um livro escrito por Platão, no qual ele relata a defesa apresentada por Sócrates cerca de 399 anos a.C., em seu julgamento. Sócrates foi acusado de negar a existência dos deuses da época e de corromper os jovens. A obra traz a defesa em diálogo entre Sócrates e seus acusadores.

Sócrates e a juventude. Apologia de Sócrates, por Platão. (PLATÃO, [s.d.])


Sócrates desempenhou um papel significativo na vida da juventude ateniense por meio de seu método dialético e sua disposição de praticar filosofia com qualquer pessoa que se dispusesse a pensar em diálogo com ele. Para Sócrates, a juventude era:


(A) o futuro da cidade-estado e via nos jovens o potencial para a reflexão crítica e a transformação social.

(B) inapta para o aprendizado da política, porque carece de experiência de vida, que é o que supre o objeto de estudo e as teorias;

(C) inclinada aos desejos intensos e capazes de satisfazê-los indiscriminadamente.

(D) inexperiente e predisposta a uma filosofia de boteco que toma os argumentos como jogos, isto é, como meios para derrubar concepções tradicionais sem considerar sua defesa ou substituta.

(E) uma fase da vida na qual se poderia alcançar, por meio do hábito, uma vida virtuosa guiada pela razão e pelo bem moral.

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QUESTÃO 03

(ENEM 2011)


O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.

NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.


O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é:


(A) influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.

(B) esclarecer que a velhice é inevitável.

(C) contar fatos sobre a arte de envelhecer

(D) mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.

(E) defender a ideia de que a velhice é desagradável.

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QUESTÃO 04

O poder é um exercício ou atividade que se estabelece por diferentes relações, por exemplo: os homens quando domesticam os animais e pelo fogo contorcem o metal e o transformam em uma peça, exercem poder sobre a natureza. Já, na relação entre homens, o poder é exercido quando um indivíduo ou um grupo atua para intervir na atividade de outros indivíduos ou grupos.


O exercício do poder pode assumir diferentes formas, por exemplo: o poder econômico, o ideológico e o político. Vale destacar que essa separação não é nítida e muitas vezes essas esferas do poder coincidem em um único grupo. No caso do “poder soberano”, essa forma indica um modo específico de poder. A esse modo de poder, geralmente, atribuem-se as seguintes características:


I. Uma forma de poder própria ao Estado;

II. Um poder exercido a partir dos limites de um território;

III. Orienta-se para o controle dos bens materiais e organização e manipulação das forças produtivas e do consumo, para o acúmulo crescente de recursos financeiros.

IV. Um poder fundamentado numa relação assimétrica entre soberano e súdito, entre quem manda e quem obedece;


Quanto às características do poder soberano estão corretas as seguintes afirmativas:


(A) I apenas.

(B) I e II apenas.

(C) I, II e III apenas

(D) I, II e IV apenas.

(E) I, III e IV apenas.

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QUESTÃO 05

(URI 2014)

Lixo ou rejeitos reaproveitáveis?

Antonio Carlos Teixeira


Fomos acostumados a associar esta palavra à sujeira, imundície, restos. Derivada do latim lix (cinza), o lixo, tecnicamente, é conhecido como “Resíduo Sólido Urbano” (RSU). Se até o começo da Revolução Industrial, o lixo era composto, basicamente, de restos e sobras de alimentos, a partir dessa era passou a ser identificado, também, por todo e qualquer material descartado e rejeitado pela sociedade.


O desenvolvimento para o conforto e o bem-estar humanos produzido a partir da Revolução Industrial levou à intensificação do material descartado, ocasionando um aumento da quantidade de resíduos gerados e não utilizados pelo homem, muitos deles provocando a contaminação do meio ambiente e trazendo riscos à saúde humana, basicamente nas áreas urbanas.


Pior: o crescimento das áreas urbanas não levou em consideração a necessidade de adequação de locais específicos para depósito e tratamento dos resíduos sólidos. No Brasil de hoje, por exemplo, estima-se que a produção anual de lixo esteja em torno de 44 milhões de toneladas, sendo que a maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é, simplesmente, jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades.


A miséria socioeconômica brasileira faz com que o lixo acabe se transformando numa fonte de sustento para milhares de pessoas, adultos e crianças, homens e mulheres. Segundo a UNICEF, 45 mil crianças e adolescentes brasileiros vivem da garimpagem do lixo. São filhos de famílias muito pobres que ajudam os pais a catar embalagens plásticas, papéis, latinhas de alumínio, a separar vidros e restos de comida.


Essa triste constatação torna-se ainda pior pelo fato de que, segundo a UNICEF, em alguns “lixões”, mais de 30% das crianças em idade escolar nunca pisaram nas salas de aula. Das três opções tecnológicas básicas para a disposição adequada de RSU (aterros sanitários, reciclagem/compostagem e incineração), destacamos a importância das unidades de reciclagem e compostagem. São alternativas importantes todas as vezes que se verificarem a existência de mercados para absorção de materiais recicláveis produzidos.


A falta de novas áreas para a implantação de aterros sanitários (ou “lixões”, ou aterros controlados) é um fator que tem contribuído para a implementação de sistemas de compostagem. Estudos apontam que as técnicas utilizadas pela compostagem são capazes de reduzir à metade a massa de lixo processada e, num prazo de 60 a 90 dias, levar à obtenção de um composto orgânico para utilização na agricultura sem causar danos ao meio ambiente. Já está mais do que claro que, definitivamente, lixo “não é lixo”.


Em nosso País, por exemplo, estima-se que técnicas como a reciclagem podem fazer com que as 44 milhões de toneladas anuais estimadas de lixo produzam pelo menos 30% da energia gerada na Hidrelétrica Binacional de Itaipu.


Luciano Basto Oliveira, Consultor Técnico na Empresa de Pesquisa Energética do Rio de Janeiro, cita algumas “rotas para aproveitamento energético do lixo”: a utilização do seu poder calorífico por meio da queima direta ou da gaseificação; o aproveitamento calorífico do biogás ou GDL, ou a produção de um combustível sólido a partir dos restos alimentares, “a celulignina, para ser queimada em caldeiras e mover turbinas a vapor ou um combustor externo e mover turbina a gás - sendo possível o aproveitamento do ciclo combinado”.


Mais: a reciclagem desses resíduos sólidos geraria um invejável incremento de R$ 10 bilhões na economia e criaria um milhão de empregos, além, é claro, de proporcionar o reaproveitamento de produtos para a fabricação de novos utensílios, o que representa economia de matéria prima e de energia. Este exercício de pensamento nos leva a defender a opinião do Engenheiro Civil Francisco Luiz Rodrigues e da Analista Ambiental Vilma Maria Gravinatto de que o conceito que temos de “lixo” pode ser evoluído para “coisas que podem ser úteis e aproveitáveis pelo homem”.


O texto "Lixo ou rejeitos aproveitáveis?" aborda problemas enfrentados pela sociedade contemporânea, fruto do crescimento econômico e social, para cuja solução dos mesmos espera-se a participação do estado e da sociedade civil, organizações referidas por Hobbes em sua obra "O Leviatã". É considerado um dos pensadores contratualistas por tematizar a passagem do estado de natureza para a sociedade civil. Das afirmações abaixo, pode ser considerada como expressão do seu pensamento:


(A) o homem é bom, mas a sociedade o corrompe.

(B) O homem é lobo do homem.

(C) a exploração do trabalho humano só será combatida quando for abolida a propriedade privada.

(D) o homem está condenado a ser livre.

(E) o ser humano nasce incompleto e vai-se fazendo ao longo de sua existência.

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QUESTÃO 06

O “estado de natureza” é regido por um direito natural que se impõe a todos, e com respeito à razão, que é este direito, toda a humanidade aprende que, sendo todos iguais e independentes, ninguém deve lesar o outro em sua vida, sua saúde, sua liberdade ou seus bens [...] Dotados de faculdades similares, dividindo tudo em uma única comunidade da natureza, não se pode conceber que exista entre nós uma “hierarquia” que nos autorizaria a nos destruir uns aos outros. [...] Se todos os homens são, como se tem dito, livres, iguais e independentes por natureza, ninguém pode ser retirado deste estado e se sujeitar ao poder político de outro sem o seu próprio consentimento [...] Quando qualquer número de homens decide constituir uma comunidade ou um governo, isto os associa e eles formam um corpo político em que a maioria tem o direito de agir e decidir pelo restante. (LOCKE, [s.d.])


De acordo com as ideias de John Locke sobre o 'Contrato Social', qual das seguintes afirmativas melhor reflete as características e objetivos desse conceito, considerando o estado de natureza, a igualdade e a formação de um corpo político?


(A) O contrato social se baseia na ideia de que a maioria pode decidir sobre a vida e propriedade dos indivíduos sem considerar seus direitos naturais.

(B) contrato social busca a proteção dos direitos naturais, assegurando que todos, através do consentimento mútuo, possam viver em uma comunidade organizada e governada pela maioria.

(C) O contrato social é estabelecido para garantir que a liberdade individual seja sacrificada em prol de um governo autoritário.

(D) O contrato social promove a desigualdade, permitindo que a elite mantenha o controle sobre os recursos da comunidade.

(E) O contrato social é desnecessário, pois os cidadãos podem viver em harmonia sem qualquer forma de governo ou regras estabelecidas.

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QUESTÃO 07

(ENEM 2020)


Antes da arte polir nossas maneiras e ensinar nossas paixões a falarem a linguagem apurada, nossos costumes eram rústicos. Não era melhor, mas os homens encontravam sua segurança na facilidade para se reconhecerem reciprocamente, e essa vantagem, cujo valor não temos mais a noção, poupava-lhes muitos vícios. ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre as ciências e as artes. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (adaptado)


No presente excerto, o filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) exalta uma condição que teria sido vivenciada pelo homem em qual situação?


(A) No modelo de autogestão, pela emancipação do sujeito.

(B) Na existência em comunidade, pela comunhão de valores.

(C) No sistema monástico, pela valorização da religião.

(D) No estado de natureza, pelo exercício da liberdade.

(E) Na vida em sociedade, pela abundância de bens.

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QUESTÃO 08

(UFG 2009)


O poder e a violência são opostos; onde um domina absolutamente, o outro está ausente. A violência aparece onde o poder está em risco, mas deixada à sua própria sorte, ela acaba por desaparecer. (ARENDT, 2016)


Em obras como Sobre a violência, Hannah Arendt compreende o poder político como:


(A) o monopólio do exercício legítimo da força.

(B) o sucesso no alcance de metas próprias.

(C) a habilidade para influenciar comportamentos.

(D) a capacidade humana de agir em concerto.

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QUESTÃO 09


  • Contraria a ideia de política como um espaço de liberdade, diversidade e convivência entre diferentes.

  • Utiliza-se da segregação, da violência e da morte como recursos para eliminar a participação dos cidadãos na vida pública;

  • Destrói a capacidade crítica das pessoas e causa a desumanização ao tratar as pessoas como peças, sem valor e sem dignidade;

  • Por meio do uso do terror e da propaganda, promove o medo, a distorção da realidade e a criação de inimigos fictícios.


O regime político a que o texto acima se refere trata-se historicamente do:


(A) Absolutismo;

(B) Contratualismo;

(C) Comunismo;

(D) Totalitarismo;

(E) Republicanismo;

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QUESTÃO 10

(IFMG) Leia o texto abaixo:


"A tese dos dois livros, resume Janine, 'é que a república funciona pela vontade e, a democracia, pelo desejo. A democracia expressa o desejo por mais. Bem orientado, esse desejo se converte em direito à igualdade, de bens, de oportunidades ou perante a lei. Já a república consiste na necessidade ou obrigação de refrear o próprio desejo, a fim de respeitar um bem comum que não é o patrimônio de uma sociedade por ações, mas o cerne do convívio social'". Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u380413.shtml acessado em 07/10/2016


A partir da leitura do argumento apresentado por Janine Ribeiro no trecho de reportagem destacado acima, podemos inferir que para uma democracia se tornar republicana, é imprescindível:


(A) a existência de leis e a virtude dos cidadãos.

(B) a condução do poder por políticos tradicionais.

(C) a subordinação das leis aos desejos de todos.

(D) a certeza de que todos têm mais direitos a reivindicar que deveres a cumprir.

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